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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Como tudo começou... A Grande Redescoberta....

Bom, não tinha sido a primeira vez que havia provado (cheirado) cocaina.

No meu primeiro ano da faculdade acredito que experimentei quase de tudo, ou quase todas as drogas. Sabem como é né? 18 anos, maioridade, carta de motorista, a tal da "liberdade".

E como desde sempre fui um admirador e observador dos movimentos da vida, não poderia passar por essa vida sem deixar de vivenciar algumas coisas. Uma delas foi a cocaina.

Contudo, tudo aconteceu numa festa fechada numa mansão de um amigo meu no Condomínio Chácara Flora em São Paulo. Mas, no meio de tantas coisas interessantes, bebidas, mulheres, lança perfume, maconha havia lá um pote de cocaina para as pessoas se servirem.

Experimentei. Gostei. Achei bom. Tive a sensação de dormência na boca (para quem nunca experimentou) é como uma anestesia do dentista, você vai sentido lá no fundo da boca na arcada dentária, um gostinho levemente amargo na garganta e a tal da dormência. Você fica com seus sentidos mais aguçados e não sei porque tira a embriaguez, ou não te deixa ficar bebado.

Até aí, experimentei, vivenciei, sabia como era e pronto. Não me tornei um viciado por causa daquela única vez. Pelo menos para mim não foi assim. E não é assim com nenhum tipo de droga.

Mas, passados vários anos, com um ritmo de trabalho frenético, uma empresa bem sucedida, eventos todas as noites, clientes, reuniões, horas e mais horas incessantes de trabalho, um rompimento de sociedade, uma desmotivação e uma depressão me levaram a experimentar novamente a cocaina... estava ali... bem pertinho de mim... foi aí que tudo começou.....

Curtir a droga em uma festa foi uma coisa. Foi um caso isolado. Agora usar durante o dia, às 10h da manhã para trabalhar, para enfrentar reuniões, clientes e todos as chatices do dia-a-dia.... foi algo fantástico... maravilhoso.... foi praticamente como se eu tivesse descoberto uma fórmula mágica, um novo tipo de combustível.... tudo com a cocaina ficava fácil.... todo o desanimo, depressão.... iam embora... era como o espinafre do Popaye.

FOI AÍ QUE ME FERREI.... PURA ILUSÃO..... QUE A COCAÍNA FAZIA E FAZ MÁGICA ELA FAZ.

MAS COMO TUDO NA VIDA TEM UM PREÇO... E LÁ NA FRENTE, NÃO MUITO LÁ NA FRENTE ELA VEM TE COBRAR.... E TE COBRA CARO.... BEM CARO....

Se não fosse assim o médico vienense SIGMUND FREUD (1856-1939) não teria experimentado, usado e indicado a seus pacientes (chegou a escrever um artigo chamado "Sobre a Coca"), sendo a cocaina substância elementar para curar as "doenças da alma". Mas, quando percebeu que a coisa estava saindo do controle.... ele largou a droga para investigar o inconsciente de cara limpa. Posso estar errado, mas acredito que essa experiência pouco animadora foi um dos elementos que deram origem a pasicanálise.

No próximo post explicarei o porque deste.

9 comentários:

  1. Estou querendo sair disso mais no consigo

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    1. Também preciso de ajuda não me considero um viciado pois nesse exato momento to usando isso mais ao mesmo tempo vem arrependimento e abstinência pois não me considero viciado pq tem mais de um ano que não uso só vem isso na mente quando não tenho nada pra fazer quero uma ajuda urgente pois posso sair disso rapidamente qualquer coisa me liga 027 996332959

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    2. O que ajudou meu marido foi Ibogaína, ele fez o tratamento na clinica mentes livres, existem outras clinicas q também aplicam...bom pra ele funcionou isso...mas tem vários outros caminhos NA ...espiritualidade, terapia, remédios, internação...vai de cada um... deixo ai meu blog http://dependenciaecodependencia.blogspot.com.br/2015/08/ciclos-de-um-dependente-quimico.html#comment-form

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    3. O que ajudou meu marido foi Ibogaína, ele fez o tratamento na clinica mentes livres, existem outras clinicas q também aplicam...bom pra ele funcionou isso...mas tem vários outros caminhos NA ...espiritualidade, terapia, remédios, internação...vai de cada um... deixo ai meu blog http://dependenciaecodependencia.blogspot.com.br/2015/08/ciclos-de-um-dependente-quimico.html#comment-form

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  2. Ola

    Fernando.vitor.mendes@gmail.com, preciso de alguém para trocar impressões, pois tb sou viciado

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  3. Que texto bem escrito mano, você consegue passar a experiencia com atino para o leitor !

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  4. O problema da dependência não é tanto a substância em si. É a gaiola.
    Vejam:
    https://www.huffpostbrasil.com/johann-hari/descoberta-a-provavel-causa-do-vicio-e-nao-e-o-que-voce-pensa_a_21683180/?ncid=other_whatsapp_catgqis0hqm&utm_campaign=share_whatsapp

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  5. "Se você me perguntasse lá atrás o que provoca o vício em drogas, te olharia como se você fosse um idiota e diria: "Drogas. Dã." Não é difícil entender. Achei que tivesse visto isso acontecer na minha própria vida. Qualquer um consegue explicar. Imagine se eu, você e as próximas 20 pessoas que passarem na rua tomássemos uma droga potente por 20 dias. Existem agentes químicos fortes nessas drogas, então no vigésimo-primeiro dia nossos corpos precisariam desses químicos. Teríamos uma necessidade urgente deles. Estaríamos viciados. Esse é o significado de vício.

    Essa teoria foi estabelecida por meio de experimentos com ratos - experimentos que foram injetados na psique americana nos anos 1980, em um famoso anúncio da Partnership for a Drug-Free America. Você talvez se lembre. O experimento é simples. Coloque um rato numa gaiola, sozinho, com duas garrafas d'água. Uma delas tem só água. A outra tem água misturada com cocaína ou heroína. Em quase todas as vezes que você fizer esse experimento, o rato vai ficar obcecado com a água com drogas. Ele vai tomá-la até morrer.

    O anúncio explica: "Só uma droga é tão viciante, nove de dez ratos de laboratório vão usá-la. E usá-la. E usá-la. Até a morte. É chamada cocaína. E ela pode fazer o mesmo com você".

    Mas, nos anos 1970, um professor de psicologia de Vancouver chamado Bruce Alexander percebeu algo estranho nesse experimento. O rato está sozinho na gaiola. Ele não tem nada para fazer além de usar a droga. O que aconteceria se tentássemos algo diferente? Então Alexander criou o Rat Park. É uma gaiola sofisticada, onde os ratos têm bolas coloridas e túneis para brincar, vários amigos e a melhor das comidas: tudo o que um rato poderia desejar. Alexander queria saber o que iria acontecer.

    No Rat Park, todos os ratos tomaram água das duas garrafas, é claro, porque não sabiam o que elas continham. Mas o que aconteceu depois foi surpreendente.

    Os ratos nessa vida boa não gostavam da água com drogas. Eles basicamente a ignoravam: consumiam menos de um quarto dessa água, em comparação com os animais isolados. Nenhum deles morreu. Todos os ratos que estavam sozinhos em suas gaiolas se tornaram dependentes da droga, mas isso não aconteceu com nenhum dos animais do Rat Park.

    Inicialmente, achei que isso fosse meramente uma idiossincrasia dos ratos, até descobrir que havia - na mesma época do experimento do Rat Park - um equivalente humano em andamento. Era a Guerra do Vietnã.

    A revista Time relatou que, entre os soldados americanos, usar heroína estava se tornando um hábito tão corriqueiro quanto mascar chiclete, e existem evidências sólidas para sustentar tal afirmação: cerca de 20% dos soldados americanos ficaram viciados em heroína no Vietnã, segundo um estudo publicado no Archives of General Psychiatry. Muita gente ficou compreensivelmente aterrorizada; elas achavam que com o fim da guerra um enorme número de viciados voltaria para casa.

    Mas, na realidade, cerca de 95% dos soldados viciados - segundo o mesmo estudo - simplesmente pararam de usar heroína. Alguns poucos foram para clínicas de recuperação. Eles passaram de uma gaiola aterrorizante para uma agradável, e não queriam mais usar drogas."
    Artigo completo:

    https://www.huffpostbrasil.com/johann-hari/descoberta-a-provavel-causa-do-vicio-e-nao-e-o-que-voce-pensa_a_21683180/?ncid=other_whatsapp_catgqis0hqm&utm_campaign=share_whatsapp

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